Querido amigo, Há muitos anos, "plagiei" o Vitorino, quando me apresentei, com uma pequena mochila, na Escola Prática de Administração Militar (EPAM), para cumprir o serviço militar obrigatório. Já era psicólogo nessa altura, não me dava jeito nenhum nessa altura fazer a tropa, mas adorei! E porquê é que eu plagiei o Vitorino? É que eu peguei na canção dele da tropa e entrei no quartel a cantar: Ó EPAM,ó bela EPAM EPAM da minha desgraça Eram oito da manhã Quando lá assentei praça Como vês, tirei-lhe "Beja" e mudei as horas... Das coisas que mais gostei foi da alegria que dei ao meu pai de ser o instruendo mais bem classificado da companhia. O meu pai foi militar durante muitos anos, começou em furriel e acabou em sargento-mor. Quis mostrar-lhe que sempre respeitei muito a profissão dele e acho que o consegui. Depois de receber, na parada do quartel, pelas mãos do general, a medalha que o Exército Português me atribuiu, assim que pude, fui pô-la ao pescoço do meu pai, abracei-o e disse-lhe que ele era o primeiro a merecê-la. Ainda hoje, quando me lembro destas coisas, trauteio a canção do Vitorino, na minha versão. E tu trouxeste-me estas coisas outra vez à memória. Um grande abraço, Zé!
Querido amigo,
ResponderEliminarHá muitos anos, "plagiei" o Vitorino, quando me apresentei, com uma pequena mochila, na Escola Prática de Administração Militar (EPAM), para cumprir o serviço militar obrigatório. Já era psicólogo nessa altura, não me dava jeito nenhum nessa altura fazer a tropa, mas adorei!
E porquê é que eu plagiei o Vitorino? É que eu peguei na canção dele da tropa e entrei no quartel a cantar:
Ó EPAM,ó bela EPAM
EPAM da minha desgraça
Eram oito da manhã
Quando lá assentei praça
Como vês, tirei-lhe "Beja" e mudei as horas...
Das coisas que mais gostei foi da alegria que dei ao meu pai de ser o instruendo mais bem classificado da companhia. O meu pai foi militar durante muitos anos, começou em furriel e acabou em sargento-mor. Quis mostrar-lhe que sempre respeitei muito a profissão dele e acho que o consegui.
Depois de receber, na parada do quartel, pelas mãos do general, a medalha que o Exército Português me atribuiu, assim que pude, fui pô-la ao pescoço do meu pai, abracei-o e disse-lhe que ele era o primeiro a merecê-la.
Ainda hoje, quando me lembro destas coisas, trauteio a canção do Vitorino, na minha versão. E tu trouxeste-me estas coisas outra vez à memória.
Um grande abraço, Zé!
amo te jose geadas
ResponderEliminaramo te jose geadas
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